O útero é composto pelo corpo do útero e o colo do útero.  Essa é uma região sensível que merece atenção e cuidados especiais, principalmente durante a gestação.

A seguir, confira 7 curiosidades relacionadas ao colo do útero que toda mulher precisa saber para manter a saúde em dia. Boa leitura!

1. Funciona como uma barreira de proteção 

O colo do útero é a porção fibromuscular inferior do útero. Ele serve para realizar a transição entre a vagina e o corpo do útero.

Mas, por que dizer que ele é uma barreira de proteção? O colo do útero produz o muco cervical, uma secreção líquida com propriedades bactericidas que opera como uma espécie de tampão que impede a entrada de corpos estranhos e diferentes patógenos para o interior da cavidade pélvica.

O muco cervical é uma defesa muito importante para o útero, sobretudo durante a gestação.

2. Região pode variar de tamanho e formato

O corpo da mulher passa por diversas alterações durante toda a sua vida, tais como: idade, fases do ciclo menstrual, determinadas patologias, gravidez, entre outras. O colo do útero acompanha essas mudanças.

Após o parto, por exemplo, é comum que ele fique maior.

3. Fica mais dilatado durante a menstruação 

O colo do útero fica mais aberto durante o período de menstruação para facilitar a entrada do espermatozóide.

Além disso, os vasos sanguíneos do endométrio também se dilatam, deixando a área mais sensível a fungos e bactérias, e até mesmo à contaminação por infecções sexualmente transmissíveis, portanto é bom dobrar os cuidados com a região neste intervalo.

O ideal é manter o uso do preservativo nas relações mesmo durante o ciclo menstrual.

Além de ficar mais aberto, na fase fértil, ele fica mais profundo e mole. Já durante a menstruação, ele fica mais firme, igual a ponta do nariz, e baixo para permitir que o sangue flua.

4. Qualquer lesão deve ser tratada

O colo do útero é uma região sensível e, assim como qualquer outra parte do corpo da mulher, também merece atenção, especialmente quando há suspeita de alguma lesão.

Dessa forma, seja de origem traumática, infecciosa ou inflamatória, as alterações devem ser examinadas por um ginecologista. 

Na maioria das vezes podem significar um processo inflamatório causado por algum tipo de corrimento que não foi corretamente tratado.

As alterações mais graves na região são geralmente causadas por infecção pelo papilomavírus humano (HPV) e a maioria dos cânceres do colo de útero estão relacionados a este vírus. 

O HPV é a infecção viral mais comum do trato reprodutivo. Existem mais de 100 tipos de HPV, dos quais pelo menos 14 são cancerígenos.

O câncer de colo do útero pode ser curado se diagnosticado precocemente. Atualmente, estima-se que 70% das mulheres entrarão em contato com o HPV ao longo da vida.

5. Passa por mudanças durante a gestação 

O corpo da mulher passa por inúmeras transformações durante a gestação e com o colo do útero não seria diferente.

No decorrer dos nove meses, há modificações no tamanho, textura e coloração. Ele tende a ficar maior, mais macio e a coloração torna-se arroxeada. Isso tudo ocorre devido ao aumento da vascularização na área, pela  hipertrofia e hiperplasia das glândulas cervicais e pelo edema do colo uterino.

A parte interna do colo (orifício interno do útero) fica fechada até o final da gestação. Além disso, há também uma importante alteração: a produção de um tampão mucoso diferenciado que reforça o fechamento e auxilia a proteger o feto.

Quando a mulher entra em trabalho de parte, o orifício interno do útero relaxa e faz com que o colo uterino dilate para facilitar a saída do bebê.

6. O exame preventivo é primordial 

No Brasil, o exame preventivo (papanicolau) é recomendado para mulheres de 25 a 64 anos com vida sexual ativa. O papanicolau é um exame rotineiro de prevenção e não um de diagnóstico.

Alterações no papanicolau indicam que outros exames deverão ser realizados para determinar a presença de complicações mais graves, como a presença de câncer ou lesão pré-cancerígena. Esses exames incluem a colposcopia, raspagem endocervical e biópsias.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais frequente em mulheres em regiões menos desenvolvidas do mundo. 

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

O ideal é realizar o papanicolau anualmente.  

7. Inicialmente, o câncer do colo do útero pode ser assintomático

Este tópico tem relação direta com a importância dos exames ginecológicos rotineiros e de prevenção. Isso porque existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero.

No estado mais avançado da doença, a mulher pode sentir dores ou ter sangramento durante ou após a relação sexual, dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais e secreção vaginal anormal.

Os sintomas variam conforme a área genital infectada pelo HPV. Por isso, para detectar lesões precursoras (que antecedem o aparecimento da doença), é fundamental estar com o exame preventivo em dia.

Exames de imagem para Câncer do Colo do Útero

Os resultados anormais do papanicolau são o primeiro passo para o diagnóstico do câncer do colo do útero. Outros exames serão solicitados para fechar o diagnóstico da doença.

Os principais exames  para o diagnóstico e estadiamento são: ressonância magnética, tomografia computadorizada e ultrassom transvaginal. 

O ultrassom transvaginal permite investigar a presença de alterações que sugerem a presença de câncer de colo de útero.

A ressonância magnética tem mostrado acurácia superior como método de estadiamento. O exame permite a avaliação real da extensão do tumor, em razão da sua alta resolução espacial e de contraste para os tecidos e órgãos pélvicos.

A tomografia por emissão de pósitron com o uso de fluordeoxiglucose (PET-FDG) oferece maior especificidade do que a RM para linfonodos pélvicos aumentados. As tomografias também são usadas para detectar possíveis áreas de disseminação da doença.

É imprescindível que os exames sejam feitos por médicos radiologistas subespecializados e treinados para avaliação da doença.

Em casos de dúvidas, consulte seu médico!

Nós, do Centro Radiológico, prezamos em oferecer um atendimento humanizado aos pacientes, feito por uma equipe verdadeiramente preocupada com o bem-estar e as necessidades individuais, buscando sempre a melhor experiência possível em todos os exames e procedimentos.

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