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Atualmente, não há evidências científicas conclusivas que relacionem o aumento da probabilidade de desenvolvimento de um câncer e a aplicação de radiações ionizantes em procedimentos diagnósticos de baixas doses. No entanto, alguns estudos, baseados em estatísticas limitadas, sugerem que os níveis de radiação aplicados em procedimentos de tomografia computadorizada podem aumentar ligeiramente o risco de desenvolver um câncer radioinduzido no futuro, particularmente em pacientes pediátricos.
Existe um consenso de que o benefício de obter um diagnóstico com precisão, o qual permita definir a conduta clínica mais adequada para o tratamento do paciente, supera em muito os riscos potenciais desta técnica radiológica.
Para maximizar os benefícios das aplicações da radiação em diagnóstico, os procedimentos são bem justificados e otimizados. Em um exame radiológico, deve-se empregar a menor dose possível ao paciente, mantendo a qualidade de imagem requerida para o diagnóstico.
Ambas as técnicas não utilizam raios-X para obtenção de imagens. Não há dados científicos que indiquem que a ressonância magnética e a ultrassonografia estejam associadas a qualquer risco de câncer. A ressonância magnética possui um grande ímã, capaz de gerar campos magnéticos e pulsos de radiofrequência que interagem com o corpo do paciente, enquanto as imagens do exame de ultrassom são produzidas através de ondas de som.
Os benefícios de uma tomografia computadorizada(TC) excedem muito os riscos quando realizada adequadamente. A TC pode fornecer informações detalhadas para diagnosticar, planejar o tratamento e avaliar as condições clínicas do paciente. Além disso, pode eliminar a necessidade de uma cirurgia exploratória.
O risco de câncer em crianças devido à exposição à radiação é aproximadamente duas a três vezes maior do que em adultos, porque pacientes pediátricos têm uma expectativa de vida mais longa e os seus órgãos são mais sensíveis à radiação. Para os recém-nascidos, o risco de indução de câncer é essencialmente o mesmo que no segundo e terceiro trimestre de gravidez. Por isso, é fundamental que o exame seja otimizado para obter o diagnóstico.
O meio de contraste é uma substância utilizada em alguns exames de diagnósticos por imagem para facilitar a observação de tecidos internos do paciente, fornecendo uma imagem de qualidade para o diagnóstico. Pode ser administrado por diversas vias (sendo a oral e a via venosa as mais comumente utilizadas). Desde que se respeitem as contraindicações específicas, os contrastes são seguros e não oferecem perigo à saúde, sendo muito raras as reações adversas e alérgicas. Caso tenha alergia conhecida, isso deve ser comunicado à equipe antes do exame.
Existem meios de contrastes iodados e não iodados. O bário e o gadolínio são um dos principais exemplos de contrastes que não são iodados.
Veja as especificações abaixo:
- Contraste iodado: utilizado nos exames de tomografia computadorizada, administrado por via oral ou intravenosa, com o objetivo de realçar os órgãos através da irrigação sanguínea. O contraste iodado é composto de iodo, não fornecendo perigo à saúde, desde que se respeitem as contraindicações específicas, sendo raras as reações adversas e alérgicas. Caso tenha alergia conhecida ao iodo, isso deve ser comunicado à equipe antes do exame.
- Contraste baritado: administrado por via oral ou retal, mais indicado para avaliação de vísceras ocas, como o esôfago, estômago e intestino. O contraste baritado é composto de bário, não fornecendo perigo à saúde, desde que se respeitem as contraindicações específicas, sendo raras as reações adversas e alérgicas.
- Gadolínio: utilizado nos exames de ressonância magnética, administrado por via intravenosa, com o objetivo de realçar os órgãos através da irrigação sanguínea. O contraste é composto de Gadolínio, não fornecendo perigo à saúde, desde que se respeitem as contraindicações específicas, sendo muito raras as reações adversas e alérgicas. Caso tenha alergia conhecida, isso deve ser comunicado à equipe antes do exame.