A embolia pulmonar é uma condição grave, muitas vezes potencialmente fatal. Embora seja uma emergência médica, o diagnóstico precoce pode salvar vidas, evitando complicações graves.

 

Neste artigo, discutiremos quando a embolia pulmonar ocorre, os fatores de risco associados e as principais formas de diagnóstico. Entender como essa condição se manifesta é essencial para prevenir suas consequências. Continue lendo para saber mais sobre os sinais de alerta e as opções de diagnóstico disponíveis.

 

O que é embolia pulmonar?

 

A embolia pulmonar ocorre quando um coágulo sanguíneo bloqueia uma artéria nos pulmões, geralmente se originando nas veias profundas das pernas, em uma condição chamada trombose venosa profunda (TVP). Esse coágulo se desprende, viaja pela corrente sanguínea e atinge os pulmões, interrompendo o fluxo de sangue e resultando em sérias complicações para a respiração e a função cardíaca. Se não tratada rapidamente, a embolia pulmonar pode ser fatal, devido à falta de oxigenação adequada dos órgãos.

 

Estatísticas e consequências

 

Estudos indicam que cerca de 1 em cada 1.000 pessoas são afetadas pela embolia pulmonar anualmente. A gravidade pode variar de obstruções parciais, que podem ser controladas com tratamento adequado, até bloqueios que levam à falência circulatória e morte súbita. De acordo com a American Heart Association, essa condição é uma das principais causas de mortalidade cardiovascular global.

 

Quando ocorre a embolia pulmonar?

 

Causas e fatores de risco

 

Os fatores mais comuns que podem desencadear essa situação incluem:

 

Imobilidade prolongada: Pessoas que permanecem imóveis por longos períodos, como durante viagens longas ou internações, estão mais suscetíveis ao desenvolvimento de coágulos.

Cirurgias recentes: Procedimentos cirúrgicos, principalmente em áreas ortopédicas, aumentam significativamente o risco de coágulos sanguíneos.

Histórico familiar: A presença de trombose ou embolia pulmonar em familiares próximos eleva as chances de uma pessoa desenvolver essas condições

Uso de contraceptivos hormonais ou Terapia de Reposição Hormonal: Esses tratamentos podem elevar o risco de coágulos, especialmente em mulheres que fumam.

Câncer: Pacientes em tratamento oncológico possuem um risco elevado de embolia pulmonar devido à maior propensão à formação de coágulos sanguíneos.

 

Sinais e sintomas

 

A apresentação da embolia pulmonar pode variar conforme o tamanho do coágulo e a extensão do bloqueio. Os sintomas mais comuns incluem:

 

  • Falta de ar súbita: Um dos primeiros sinais é a dificuldade respiratória repentina, que pode ocorrer até mesmo em repouso.
  • Dor no peito: A dor no peito pode ser semelhante à de um infarto e, geralmente, se intensifica com respirações profundas.
  • Tosse: A tosse, em casos graves, pode apresentar sangue (hemoptise), indicando maior gravidade da condição.
  • Batimentos cardíacos acelerados: A taquicardia e irregularidades nos batimentos cardíacos podem surgir como resposta à diminuição do fluxo sanguíneo nos pulmões.
  • Tontura ou desmaio: Embolias mais severas podem causar uma queda brusca da pressão arterial, levando a tonturas e até desmaios.

 

Como diagnosticar a embolia pulmonar?

 

Avaliação clínica

 

O processo diagnóstico da embolia pulmonar começa com uma avaliação clínica, que inclui o levantamento do histórico médico e um exame físico

 

O médico pode suspeitar da condição com base nos sintomas relatados e nos fatores de risco presentes, como histórico de trombose venosa profunda (TVP), cirurgias recentes ou períodos prolongados de imobilidade.

 

Exames de imagem

 

Tomografia Computadorizada de Tórax com Contraste (Angio-TC)

 

A angiotomografia pulmonar é um dos métodos mais utilizados para detectar a embolia pulmonar. Esse exame permite visualizar detalhadamente as artérias pulmonares, identificando coágulos que estão bloqueando o fluxo sanguíneo. Ele é rápido, altamente eficaz e amplamente disponível nas principais clínicas e hospitais.

 

Cintilografia Pulmonar (V/Q Scan)

 

Esse exame avalia o fluxo de ar e de sangue nos pulmões, destacando áreas onde a circulação foi interrompida. É uma alternativa para pacientes que não podem ser submetidos à tomografia com contraste.

 

Ultrassonografia de Membros Inferiores

 

A ultrassonografia com Doppler nas pernas é um exame importante para detectar trombose venosa profunda (TVP), frequentemente associada à embolia pulmonar. A presença de TVP reforça o diagnóstico e auxilia no planejamento do tratamento.

 

Raio-X de Tórax

 

Embora não detecte diretamente a embolia pulmonar, o raio-X do tórax pode ser utilizado para eliminar outras condições que causam sintomas semelhantes, como pneumonia ou pneumotórax, ajudando a afinar o diagnóstico.

 

Exames laboratoriais

 

D-Dímero

 

O teste de D-Dímero mede a presença de fragmentos de coágulos sanguíneos no corpo. Resultados baixos podem excluir a possibilidade de embolia em pacientes de baixo risco, enquanto níveis elevados indicam a necessidade de exames adicionais de imagem para confirmar o diagnóstico.

 

Gasometria Arterial

 

A gasometria arterial mede as concentrações de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. Em casos de embolia pulmonar, é comum que os níveis de oxigênio estejam reduzidos, refletindo a incapacidade dos pulmões de oxigenar adequadamente o sangue.

 

Perguntas frequentes

 

O que causa embolia pulmonar?

Embolia pulmonar é causada por um coágulo sanguíneo que bloqueia uma artéria nos pulmões, geralmente originado de uma trombose venosa profunda (TVP) nas pernas.

 

O que é embolia pulmonar bilateral?

A embolia pulmonar bilateral ocorre quando coágulos bloqueiam as artérias pulmonares em ambos os pulmões, causando maior risco e gravidade.

 

Quando suspeitar de embolia pulmonar?

Suspeita-se de embolia pulmonar diante de falta de ar súbita, dor no peito ao respirar fundo, tosse com sangue e histórico de trombose.

 

A embolia pulmonar pode ocorrer sem sintomas evidentes?

Sim, em alguns casos, a embolia pulmonar pode ser “silenciosa”, ou seja, com poucos ou nenhum sintoma perceptível, o que torna o diagnóstico difícil sem exames adequados.

 

Qual exame detecta embolia pulmonar?

A angiotomografia pulmonar (Angio-TC) é o exame mais utilizado para diagnosticar embolia pulmonar, fornecendo imagens detalhadas das artérias pulmonares.

 

Quem está em maior risco de desenvolver embolia pulmonar?

Pessoas com histórico de trombose venosa profunda, imobilidade prolongada, cirurgias recentes, uso de contraceptivos hormonais, câncer ou histórico familiar de coágulos sanguíneos têm maior risco de embolia pulmonar.

 

Como tratar embolia pulmonar?

O tratamento inclui anticoagulantes, trombolíticos para dissolver o coágulo e, em casos graves, cirurgia ou colocação de filtro na veia cava.

 

Como tratar embolia pulmonar em idosos?

O tratamento em idosos geralmente envolve anticoagulantes com ajustes de dose, vigilância cuidadosa e, em casos críticos, trombolíticos ou intervenções cirúrgicas.

 

Qual é o tempo de recuperação após uma embolia pulmonar?

O tempo de recuperação varia de semanas a meses, dependendo da gravidade do caso e da resposta ao tratamento. O uso de anticoagulantes pode ser necessário por meses ou até mesmo de forma contínua.

 

Como evitar embolia pulmonar?

Manter-se ativo, usar meias de compressão em longas viagens, tomar anticoagulantes após cirurgias e evitar imobilidade prolongada são medidas preventivas.

 

O que causa embolia pulmonar após cirurgia?

Após cirurgias, o risco de embolia pulmonar aumenta devido à imobilidade e à resposta inflamatória que favorece a formação de coágulos.

 

Quem tem embolia pulmonar pode trabalhar?

Sim, após tratamento e liberação médica, é possível voltar ao trabalho, desde que o paciente siga as recomendações do médico para evitar recaídas.

 

Quando a embolia pulmonar pode matar?

A embolia pulmonar pode ser fatal se o coágulo causar bloqueio grave nas artérias pulmonares, comprometendo seriamente a respiração e o fluxo sanguíneo.

 

Quem teve embolia pulmonar pode ter de novo?

Sim, o risco de recorrência existe, especialmente se os fatores de risco, como trombose, não forem adequadamente controlados.

 

Quem teve embolia pulmonar pode fazer exercício físico?

Sim, após o tratamento e com orientação médica, atividades físicas leves e moderadas são recomendadas para melhorar a circulação e prevenir novos coágulos.

 

Quem teve embolia pulmonar pode viajar de avião?

Sim, mas é importante tomar precauções como se movimentar regularmente, usar meias de compressão e, em alguns casos, tomar anticoagulantes.

 

Quem teve embolia pulmonar pode engravidar?

Sim, com acompanhamento médico rigoroso e uso de anticoagulantes profiláticos, uma gravidez pode ser planejada com segurança.

 

Quem teve embolia pulmonar pode fazer cirurgia?

Sim, porém, é necessário um planejamento cuidadoso com o cirurgião e o uso de anticoagulantes antes e após a cirurgia para evitar novos coágulos.

 

Quem teve embolia pulmonar fica com sequelas?

Algumas pessoas podem desenvolver hipertensão pulmonar crônica ou outras complicações respiratórias, mas a maioria se recupera completamente.

 

Quem teve embolia pulmonar pode doar sangue?

Não, pessoas com histórico de embolia pulmonar ou trombose não são elegíveis para doar sangue devido ao risco de recorrência.

 

O que causa embolia pulmonar após parto?

Após o parto, a combinação de mudanças hormonais e imobilidade pode aumentar o risco de coágulos, levando à embolia pulmonar.

 

Excelência em diagnóstico por imagem | Centro Radiológico

 

A embolia pulmonar é uma condição séria que requer atenção médica imediata. O diagnóstico precoce é fundamental para garantir um tratamento eficaz e reduzir os riscos de complicações fatais. Se você apresentar sinais como falta de ar súbita, dor no peito ou tosse com sangue, procure atendimento médico imediatamente. Compartilhe este artigo para conscientizar outras pessoas sobre a importância do diagnóstico precoce da embolia pulmonar. Você já conhecia os sinais da embolia pulmonar?

 

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