Você sabe qual o papel dos linfonodos em nosso organismo?
O corpo humano conta com sistemas extremamente complexos para o funcionamento de funções vitais. Através deles, conseguimos realizar funções básicas, como respirar, pensar e digerir alimentos.
O sistema imunológico é um destes sistemas importantes do nosso corpo e, dentro dele, o sistema linfático exerce um papel fundamental na proteção do nosso organismo, atuando como um eficiente filtro, protegendo-nos contra impurezas, doenças e infecções.
Nesse artigo, vamos te mostrar mais detalhes sobre o assunto. Siga a leitura!
O que são linfonodos?
Também chamados de gânglios linfáticos, ínguas ou até mesmo caroços, os linfonodos são pequenas estruturas responsáveis por filtrar a linfa, que é um líquido transparente que circula pelo sistema linfático, e ajudar na produção de células do sistema imunológico.
O formato do linfonodo é oval, muito parecido com um grão de feijão, medindo até dois centímetros. Eles podem ser encontrados em diversas partes de nosso corpo, incluindo pescoço, axilas, virilha, abdômen e tórax.
Função dos linfonodos
Os linfonodos têm a função filtrar a linfa e produzir células do sistema imunológico, como os linfócitos, que ajudam a combater infecções, vírus e outras substâncias nocivas ao nosso corpo.
Além de produzir, os linfonodos armazenam glóbulos brancos, células fundamentais para o sistema imunológico que defendem diretamente nosso organismo de infecções e outras doenças.
O que significa o aumento dos linfonodos?
Os linfonodos desempenham um papel importante na defesa do organismo, aumentando de tamanho em resposta a processos de infecção, inflamação ou câncer. Quando um ou mais linfonodos aumentam de tamanho, é conhecido como linfonodomegalia. Geralmente, essa condição é transitória e reacional a algum processo inflamatório ou infeccioso local. Por exemplo, infecções de garganta podem levar a um aumento de linfonodos na região do pescoço. Doenças inflamatórias e autoimunes, como lúpus e sarcoidose, também podem causar linfonodomegalias difusas.
No entanto, em casos raros, a linfonodomegalia pode ser um sintoma de um quadro mais sério, como um câncer. Esse câncer pode ter origem no próprio sistema linfático ou em outros órgãos com disseminação secundária para o sistema linfático. É importante lembrar que a linfonodomegalia não é um diagnóstico específico, mas um sinal de que algo pode estar errado e, portanto, é necessário realizar exames e investigações para descobrir a causa subjacente.
Quais os sinais de alerta que indicam a necessidade de uma avaliação médica imediata?
Existem alguns sinais específicos que podem indicar que os linfonodos aumentados não são reacionais, mas sim secundários a um processo neoplásico. Esses sinais incluem a presença de linfonodos aumentados de forma persistente, com duração superior a 3-4 semanas, linfonodos com diâmetro superior a 2,5 cm, linfonodos endurecidos, aderidos e indolores, além da presença de febre, perda de peso e/ou sudorese noturna.
Histórico de neoplasia prévia, outros sinais e sintomas que sugiram neoplasia atual ou fatores de risco para neoplasia, como tabagismo e etilismo, também podem sugerir a possibilidade de um processo neoplásico.
Como investigar o aumento de linfonodos?
Para determinar com precisão a causa do aumento dos linfonodos, é essencial que o paciente passe por uma avaliação médica com um especialista. O especialista, geralmente um hematologista, realizará uma avaliação clínica completa, que incluirá uma avaliação da história clínica e um exame físico detalhado. Além disso, o médico também poderá solicitar exames complementares para auxiliar no diagnóstico da condição.
Os exames solicitados costumam ser exames de imagem para uma análise mais aprofundada do linfonodo, incluindo tamanho, morfologia e outras características essenciais que permitem o especialista avaliar, sendo a indicação do exame varia em cada caso. Os principais exames de imagem são:
- Ultrassom com Doppler;
- Tomografia computadorizada;
- PET-CT.
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Após os exames de imagem, pode ser indicada a biópsia do gânglio aumentado com estudo anatomo-patológico e imuno-histoquímico para elucidação diagnóstica.
Conclusão
Caso você desconfie de algo errado no funcionamento do seu corpo, como o surgimento das citadas irregularidades e inchaços na superfícies da pele, o primeiro passo é procurar um médico.
Somente um especialista terá a expertise necessária para identificar o problema e indicar a melhor investigação e o tipo de tratamento para o seu caso.