Você sabia que existem mais de 150 tipos diferentes de dor de cabeça? Então eles está a enxaqueca crônica.
A enxaqueca é um problema que acomete mais de 15% da população brasileira, aproximadamente 31 milhões de pessoas, e é a terceira doença mais prevalente e a sétima mais incapacitante no mundo.
Existem diversos fatores que podem desencadear uma crise, contudo, algumas situações podem ser verdadeiros gatilhos para o seu surgimento.
Quer entender melhor a relação do estresse com a enxaqueca? Siga a leitura!
O que é enxaqueca crônica?
Também conhecida como migrânea, é uma condição caracterizada por uma dor de cabeça pulsátil (ou latejante), na maioria dos casos unilateral (podendo ser bilateral), de moderada a forte intensidade e que pode se estender de 4 a 72 horas.
A enxaqueca é causada por alterações químicas do cérebro que podem ser desencadeadas por uma série de gatilhos em pessoas geneticamente predispostas.
O problema prejudica severamente a qualidade de vida de quem convive com as crises, sendo uma das principais causas de falta ao trabalho. É mais comum em adolescentes e adultos jovens, na faixa entre os 25 aos 45 anos.
Mais frequente em mulheres, as dores costumam afetar atividades diárias, vida social, profissional e os estudos, podendo se agravar sem tratamento adequado.
Crises de dores de cabeça que ocorrem por 15 dias ou mais por mês, nos quais oito as dores preenchem os critérios para enxaqueca e persistem por três meses seguidos podem caracterizar a enxaqueca crônica.
Quais são os sintomas?
As dores podem ser acompanhadas de náusea, vômito, sensibilidade à luz, sons e cheiros. Além disso, os sintomas incluem:
- Tonturas
- Suor excessivo
- Letargia
- Visão embaçada
- Irritabilidade
- Fadiga
- Alterações da pressão arterial
- Aura visual, sensorial ou motora
A enxaqueca com aura é um tipo de crise precedida de sintomas visuais ou sensitivos. O problema surge de maneira gradual, antes mesmo da dor de cabeça iniciar, podendo durar entre 5 a 60 minutos. A condição acomete cerca de 25% dos pacientes com enxaqueca.
As auras mais comuns são as visuais. O paciente pode enxergar pequenos pontos luminosos, semelhantes a vagalumes ou flashes que piscam, perda parcial do campo visual ou sentir a visão turva.
Outro tipo de aura é sensitiva, na qual o indivíduo pode sentir sintomas como formigamento ou dormência em alguma parte do corpo. Dificuldade para falar e ouvir, sentir-se tonto ou com a sensação de barulho no ouvido também são sinais que podem ocorrer.
Qual é a relação da enxaqueca com o estresse?
A enxaqueca crônica possui diversos fatores desencadeantes, porém, estima-se que 50% a 70% das pessoas que têm a condição apresentam associação significativa entre os níveis de estresse diário e as crises.
E sabe por quê? O motivo está relacionado com o nosso comportamento. Isso porque as emoções influenciam no surgimento de uma crise quando há propensão.
Quando estamos em uma situação de estresse, o nosso corpo reconhece a circunstância como ameaçadora. Em resposta, as glândulas suprarrenais, que estão localizadas em cima dos rins, produzem dois hormônios: cortisol e adrenalina.
O cortisol e a adrenalina são responsáveis por um aumento da frequência cardíaca que pode causar a dor de cabeça e outros sintomas da enxaqueca quando há uma contração dos vasos sanguíneos que irrigam a cabeça.
Outros pacientes relatam que as crises começam após o estresse diminuir, por exemplo, depois de uma semana estressante no trabalho.
Além do estresse outros fatores podem desencadear a enxaqueca crônica, são eles:
- Falta de rotina para o sono
- Jejum prolongado
- Ingestão de alimentos que favorecem a enxaqueca
- Uso de medicamentos vasodilatadores
- Mudanças bruscas de temperatura
- Exposição a ruídos altos, odores fortes
- Atividades intensas ou por longos períodos
- Variações dos níveis hormonais
- Tabagismo
- Obesidade
- Alterações orofaciais
Exames de imagem que auxiliam no diagnóstico
O diagnóstico da enxaqueca crônica se dá por uma estratégia de exclusão, ou seja, para identificar a condição, outras possíveis causas dos sintomas devem ser descartadas.
Neste cenário, o médico pode solicitar alguns exames de imagem, como a tomografia computadorizada para descartar a possibilidade de hemorragia e tumores, a ressonância magnética acompanhada por uma angiografia artéria e/ou venosa, ou uma combinação de tomografia/ressonância quando há suspeita de doença dos vasos cerebrais (aneurisma, trombose venosa cerebral).
O ideal é não esperar os sintomas se agravarem e procurar ajuda médica. É importante ressaltar que a automedicação é perigosa e o uso repetido de analgésicos pode, a longo prazo, agravar os sintomas.
Nós, do Centro Radiológico, prezamos em oferecer um atendimento humanizado aos pacientes, feito por uma equipe verdadeiramente preocupada com o bem-estar e as necessidades individuais, buscando sempre a melhor experiência possível em todos os exames e procedimentos.
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