Condições associadas à perda óssea são os principais fatores que justificam a indicação médica para realização de um exame de densitometria óssea. Doenças como a osteopenia ou a osteoporose, estão entre os motivos para realização do exame.
Ao longo deste artigo, vamos falar mais sobre o exame e suas indicações, assim como fatores de risco para uma eventual manifestação de doenças nos ossos. Continue a leitura!
Densitometria óssea: quando é indicada?
A densitometria óssea consiste em um exame de diagnóstico por imagem realizado para medir a massa óssea de lugares específicos do corpo, tais como fêmur e coluna lombar.
Esse é um exame de imagem que usa uma dose muito baixa de radiação ionizante para medição da massa óssea.
Na maioria das vezes o foco do exame são os quadris e a coluna lombar, porém, em alguns casos, o especialista também pode solicitar a densitometria de corpo inteiro, que detalha a composição corporal do paciente. Neste caso, é envolvida não só a densidade dos ossos como também a quantidade de gordura e massa magra.
Esse é um exame rápido, simples, não invasivo e nem mesmo doloroso.
A densitometria óssea também avalia o risco de um paciente vir a desenvolver fraturas osteoporóticas.
A seguir, observe os 4 principais motivos para solicitação do teste de densidade óssea:
- Exame preventivo para identificação de queda na densidade óssea;
- Determinação da taxa de risco de o paciente sofrer fraturas ou ter ossos quebrados;
- Confirmação de um possível diagnóstico de osteoporose ou osteopenia;
- Monitoramento ou tratamento dessas condições e estado da doença.
Quais os fatores de risco para condições relacionadas aos ossos?
Fatores maiores
- Indivíduos do sexo feminino;
- Baixa massa óssea (DMO);
- Fraturas prévias no mesmo osso;
- Raça asiática ou caucásica;
- Idade avançada – independentemente do gênero;
- Histórico materno de fratura do colo femoral e/ou osteoporose;
- Menopausa precoce não tratada (antes dos 40 anos);
- Tratamentos rotineiros com corticoide.
Fatores menores
- Amenorreia primária ou secundária;
- Hipogonadismo primário ou secundário, especialmente em pessoas do sexo masculino;
- Perda de peso de maneira expressiva após os 25 anos ou baixo IMC – índice de massa corpórea (IMC < 19 kg/m2);
- Fumo ou alcoolismo;
- Sedentarismo;
- Tratamento contínuo de fármacos que induzem perda de massa óssea;
- Imobilização por longos períodos;
- Dieta pobre em cálcio;
- Doenças que podem induzir perda de massa óssea.
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