O câncer colorretal é um tumor que acomete o cólon e o reto. O diagnóstico precoce da doença aumenta as chances de cura.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, são estimados mais de 41 mil novos casos de câncer colorretal para 2022.

Quer entender melhor? Confira tudo o que você precisa saber nas próximas linhas, incluindo os sinais e sintomas de alerta.

O que é o Câncer Colorretal?

O câncer colorretal é um tipo de câncer que acomete o cólon – parte do intestino grosso – e o reto, passagem que conecta o cólon ao ânus.

Na maioria dos casos é curável, especialmente se detectado precocemente, quando ainda não houve metástase (disseminação para outros órgãos).

Quais são as causas do Câncer Colorretal?  

Geralmente, a doença ocorre em função de pequenas lesões benignas chamadas de “pólipos” que se formam na parede interna do intestino grosso. 

Sem tratamento, alguns pólipos podem se tornar malignos, ocasionando o câncer colorretal.

Nestes casos, a prevenção do câncer colorretal se dá a partir da identificação e remoção dos pólipos antes de se transformarem em câncer.

Sinais e sintomas do Câncer Colorretal

 Os sinais e sintomas do câncer colorretal normalmente se apresentam em estágios mais avançados da doença.

São eles:

  1. Mudança injustificada de hábito intestinal;
  2. Diarreia ou prisão de ventre recorrentes;
  3. Sangue nas fezes;
  4. Fezes pastosas de cor escura;
  5. Evacuações dolorosas;
  6. Afinamento das fezes;
  7. Constante flatulência (gases);
  8. Desconforto gástrico;
  9. Sensação de constipação intestinal;
  10. Perda injustificada de peso.

É importante lembrar que a condição nos seus estágios iniciais não costuma apresentar sinais visíveis ou sintomas.

Se você notar algum sintoma persistente que o preocupe, marque uma consulta com seu médico.

Fatores de risco da doença

Fatores que podem aumentar o risco de câncer de cólon incluem:

  • Idade. É mais frequente depois dos 50 anos de idade. 
  • Histórico familiar. Especialmente em parentes próximos, como pais e filhos.
  • Doença inflamatória intestinal. Pacientes com colite ulcerativa e doença de Crohn têm o risco aumentado de desenvolvimento da doença.
  • Histórico pessoal de câncer colorretal ou pólipos. Pacientes que já tiveram câncer de cólon ou pólipos benignos, têm um risco maior de desenvolver a doença no futuro.
  • Dieta pobre em fibras e rica em gordura. A má alimentação pode aumentar o risco de câncer colorretal. 
  • Tabagismo. O tabagismo está relacionado a um risco aumentado de câncer colorretal e de outros 15 tipos de cânceres.

É importante ressaltar que apesar da incidência ser maior em pessoas acima de 50 anos, pode desenvolver-se em indivíduos de qualquer faixa etária.

Veja também: Retocolite ulcerativa: como identificar os sintomas?

Prevenção 

Mudanças no estilo de vida ajudam a reduzir o risco de câncer colorretal:

  • Invista em uma dieta balanceada. Aumente o consumo de frutas, verduras, vegetais e cereais integrais. Evite alimentos ricos em gorduras trans, saturadas e açúcares. 
  • Diminua o consumo de álcool. A doença tem sido associada ao consumo excessivo de álcool.
  • Pare de fumar. O tabagismo é prejudicial à saúde em geral, especialmente a cardíaca e respiratória. Se necessário, converse com seu médico sobre medidas que possam ajudá-lo no processo. 
  • Exercite-se regularmente. A Organização Mundial da Saúde recomenda 150 a 300 minutos de exercício físico moderado ou 75 a 150 minutos de alta intensidade por semana.
  • Mantenha um peso saudável. Essa dica auxilia a prevenir o câncer colorretal e diversas outras doenças.

Rastreamento do câncer colorretal

Os exames de rastreamento do câncer colorretal são indicados a partir dos 50 anos de idade. A periodicidade dos exames depende da determinação do gastroenterologista que acompanha o caso.

Se o paciente tiver histórico familiar da doença, o médico pode recomendar exames mais frequentes ou mais cedo, a partir dos 40 anos de idade.

O diagnóstico do câncer colorretal é feito com base no histórico pessoal e familiar do paciente, no exame físico e em exames complementares, como a colonoscopia.

A colonoscopia é um exame que permite que o médico visualize todo o intestino por meio de um tubo flexível introduzido pelo reto. Ele permite identificar pólipos, lesões e pequenos sangramentos.

O exame também permite que o médico faça a retirada de pequenos fragmentos de áreas suspeitas para uma biópsia, exame laboratorial que faz a confirmação do diagnóstico da doença.

Estabelecido o diagnóstico, exames de imagem auxiliam a determinar a extensão da lesão, o grau de acometimento do órgão e a identificar a presença de metástases.

São eles:

  • Tomografia Computadorizada (TC);
  • Ressonância Magnética (RM).

Gostou do nosso conteúdo? Esperamos ter ajudado você a esclarecer dúvidas sobre os sinais e sintomas da doença, e também da importância do diagnóstico precoce.

Confira também: Doença de Crohn: 7 mitos e verdades que você precisa saber

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