Lesões no joelho: conheça as 5 condições mais comuns

O joelho, formado do encontro entre o fêmur, tíbia e patela, é uma articulação complexa que exige flexibilidade e estabilidade ao mesmo tempo.  

A estrutura da região é composta por quatro ligamentos, dois meniscos, cartilagem articular e a membrana sinovial, que lubrifica as estruturas através de um líquido.

Diversas lesões como torções, entorses, contusões,  traumas ou até mesmo o desgaste podem atingir o joelho, comprometendo a viabilidade das suas estruturas.

No post de hoje, separamos 5 principais lesões no joelho e vamos explicar cada uma delas, além de informar quais são os exames de imagem necessários em cada caso. Quer entender melhor? Então, siga a leitura!

 

Principais lesões no joelho

 

1. Lesões no Ligamento Cruzado Anterior

Quem pratica futebol ou gosta de esportes que envolvem saltos, mudanças de direção e movimentos de giro, como basquete e handebol, provavelmente já ouviu falar da lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA). Isso porque o problema é a principal causa de indicação cirúrgica entre atletas.

Na maioria dos casos, a lesão ocorre quando o indivíduo apoia o pé de maneira errada no chão enquanto o corpo faz um movimento súbito de mudança de direção, em uma aterrissagem de salto mal realizada ou após ser desestabilizado por um contato físico com outro atleta, como no futebol, por exemplo. Dessa forma, o pé fica preso no solo e o corpo gira sobre o joelho.

Fatores que aumentam a aderência entre o pé e o solo, como o tipo de calçado esportivo ou a superfície, como grama sintética, podem interferir no risco de lesão.

Eventualmente, a ruptura do ligamento cruzado anterior pode acometer não esportistas, que apenas torcem o joelho em atividades diárias, como em tropeço ou queda.

Lesões no Ligamento Cruzado Anterior (LCA) são comuns no Brasil, especialmente entre atletas e indivíduos fisicamente ativos. Segundo um estudo publicado no “Brazilian Journal of Orthopaedics”, estima-se que ocorram aproximadamente 40 casos de lesão do LCA por 100.000 habitantes por ano no país. Esta taxa é ligeiramente superior à média global, refletindo a popularidade de esportes de alto impacto como futebol e basquete, que frequentemente resultam em tais lesões.

Globalmente, as lesões do LCA são uma preocupação significativa na medicina esportiva. Conforme dados da “World Health Organization” (WHO), aproximadamente 200.000 casos são registrados anualmente nos Estados Unidos. Na Europa, a incidência é similar, com relatos do “European Journal of Orthopaedic Surgery & Traumatology” indicando cerca de 60 casos por 100.000 habitantes.

 

Diagnóstico por imagem

Para auxiliar no diagnóstico, o médico poderá solicitar exames de imagem. A radiografia, ainda que não permita a visualização do ligamento cruzado anterior, pode fornecer informações essenciais, como o descarte de lesões ósseas e fraturas.  Em fase crônica, auxilia na avaliação de eventual artrose, condição que pode estar associada a lesões ligamentares que tenham sido negligenciadas.

A ressonância magnética é o exame padrão ouro para o diagnóstico da lesão do LCA, pois ajuda a confirmar e detectar eventuais lesões associadas.

 

Caso Hipotético: João, Jogador de Futebol Amador

João, 30 anos, jogador de futebol amador, sofreu uma lesão no LCA durante uma partida. Ele sentiu uma dor aguda e ouviu um estalo no joelho após uma mudança rápida de direção. Após o incidente, seu joelho ficou visivelmente inchado e ele teve dificuldade para caminhar.

Nos dias seguintes, João experimentou instabilidade no joelho afetado, dificuldade em suportar peso e uma diminuição da amplitude de movimento. A dor e o inchaço persistiram, levando-o a procurar um médico ortopedista.

O diagnóstico confirmou a lesão do LCA através de uma ressonância magnética. Devido à gravidade da lesão, foi recomendada uma cirurgia de reconstrução do LCA, seguida de um extenso programa de fisioterapia.

Este caso ilustra a importância do diagnóstico precoce e da intervenção adequada. Sem tratamento, as lesões do LCA podem levar a complicações a longo prazo, como a instabilidade do joelho e a degeneração da articulação, aumentando o risco de osteoartrite.

 

2. Luxação Patelar

A luxação patelar nada mais é que o deslocamento da rótula (patela) para o lado de fora do joelho. 

A patela é um osso com função de ponto de apoio  na frente do joelho e que se articula com a tróclea (sulco na parte da frente do fêmur). Além da tróclea, um conjunto de músculos, tendões e ligamentos contribuem para a estabilização da patela. 

É importante ressaltar que nem todas as pessoas estão sujeitas a ter uma luxação patelar, é necessário ter uma anatomia que favoreça isso. Mas, isso não significa que pessoas que não tenham fatores predisponentes não a terão ou que pessoas que possuem necessariamente terão.

Geralmente, o paciente com luxação patelar sente que o osso da frente do joelho saiu e voltou para sua posição, imediatamente. O local fica inchado e dolorido. Em outros casos, a patela pode ficar presa na posição deslocada e o médico a colocará de volta ao lugar.

No Brasil, a luxação patelar é responsável por uma parcela significativa das lesões de joelho tratadas nas clínicas e hospitais. De acordo com um estudo realizado pela “Universidade Federal de São Paulo” (UNIFESP), estima-se que a luxação patelar ocorra em aproximadamente 5 a 6 casos por 100.000 habitantes a cada ano. Este número tende a ser mais elevado em populações mais jovens e ativas, com uma incidência particularmente alta em atletas envolvidos em esportes de alto impacto, como futebol, vôlei e basquete.

Esse estudo também revela que a luxação patelar é mais comum em pessoas com idades entre 15 e 30 anos, sendo ligeiramente mais frequente em mulheres do que em homens. Este fenômeno é atribuído a diferenças anatômicas e hormonais entre os gêneros.

 

Diagnóstico por imagem

Radiografias simples e exame de tomografia computadorizada são solicitados para a avaliação dos fatores de risco para a luxação patelar.

Já a ressonância magnética permite a avaliação da cartilagem da patela, do ligamento patelofemoral medial e de eventuais lesões associadas. 

 

3. Lesões no Ligamento Cruzado Posterior

O Ligamento Cruzado Posterior (LCP) conecta o fêmur (osso da coxa) com a tíbia (osso da perna). Esse ligamento auxilia na estabilização do joelho, impedindo que a tíbia se desloque para trás em relação ao fêmur. O LCP também ajuda na estabilização do joelho em um movimento de torção.

Geralmente, a lesão no ligamento cruzado posterior é associada a traumas de maior impacto, como acidentes de trânsito, mas também pode ocorrer durante práticas esportivas de maior contato.

O principal fator para lesão no LCP é o trauma na região da frente da perna, forçando-a para trás em relação à coxa. Isso pode acontecer em diversos momentos, como ao chocar o joelho contra o painel do carro, durante o esporte, pelo choque frontal de um oponente contra a perna durante um esporte de luta, pela queda em acidentes de moto (causa mais frequente da lesão no Brasil) ou pela hiperflexão (esticar demais) do joelho.

Globalmente, as lesões no LCP representam aproximadamente 3% a 20% de todas as lesões de joelho, conforme estatísticas publicadas pelo “Journal of Orthopaedic Surgery and Research“.

Em relação aos acidentes de trânsito, as lesões no LCP são particularmente relevantes. De acordo com um relatório do “Departamento Nacional de Trânsito” (DENATRAN) do Brasil, aproximadamente 22% das lesões graves de joelho em acidentes de trânsito envolvem o LCP. Estas lesões são frequentemente associadas a colisões de alta velocidade, onde o joelho do ocupante impacta o painel do carro, causando um trauma direto na região frontal da tíbia.

 

Diagnóstico por imagem

Em fase mais aguda, as radiografias são essenciais para o descarte de fraturas por avulsão, isto é, quando o ligamento com lesão arranca um fragmento do osso no local em que está preso.

O exame de ressonância magnética é usado para o diagnóstico da lesão do LCP na fase aguda. Outra opção incluem as radiografias feitas sob estresse, nestes casos, forçando-se a posteriorização da perna para descartar ou não a indicação de cirurgia.

 

4. Lesões no menisco

O menisco é uma cartilagem do joelho que tem como principal função o amortecimento de cargas, além disso, auxilia no encaixe do fêmur sobre a tíbia. A cartilagem também tem um papel na estabilização do joelho. Um joelho possui dois meniscos: o medial e um lateral. 

Grande parte das lesões acontece a partir dos 40 anos, quando os meniscos vão ficando cada vez mais frágeis conforme o envelhecimento e suscetíveis às lesões.  Em pessoas mais jovens o problema geralmente está associado a outras lesões, como a ruptura do LCA.

As lesões no menisco podem ser classificadas em traumáticas e atraumáticas. Nos casos traumáticos, o indivíduo apresenta dor súbita após um trauma, geralmente  associado a um estalido. Já nos casos atraumáticos, as lesões estão associadas ao desgaste do joelho, incluindo os meniscos, dor que se inicia após um movimento simples, como subir uma escada ou descer do carro.

Um estudo publicado no “American Journal of Sports Medicine” destaca que, na faixa etária entre 15-25 anos, as lesões meniscais são frequentemente relacionadas a atividades esportivas, representando cerca de 61% das lesões de joelho em atletas jovens.

A incidência é particularmente alta em esportes que envolvem contato físico e movimentos de torção, como futebol e basquete.

Conforme dados da “Clinics in Orthopedic Surgery”, na faixa etária entre 26-40 anos, as lesões meniscais começam a refletir uma combinação de atividade física e início de degeneração do tecido.

A incidência de lesões meniscais nesta faixa etária é estimada em 22 casos por 100.000 habitantes por ano.

Segundo o “Journal of Bone and Joint Surgery“, lesões meniscais em idosos são mais frequentemente associadas à degeneração do tecido.

A prevalência de lesões degenerativas do menisco aumenta significativamente após os 50 anos, com taxas de incidência de até 30% nessa população.

 

Diagnóstico por imagem

A ressonância magnética é o exame padrão ouro para o diagnóstico desta lesão. O exame permite a visualização e a localização do trauma, além de indicar se é mais periférica ou central e o tamanho da lesão. Eventuais lesões associadas, principalmente na cartilagem articular, também podem ser vistas no exame.

A radiografia simples, ainda que permita a visualização do menisco, pode auxiliar a avaliar eventual artrose no joelho, problema que muitas vezes acompanha a lesão no menisco.

 

5. Tendinite Patelar

O mecanismo extensor do joelho (tendão patelar, patela e musculatura do quadríceps), é encarregado por absorver e transmitir a energia gerada no momento do contato do pé com o chão. 

Quando a força colocada sobre o tendão patelar é além do que ele está condicionado, o indivíduo pode desenvolver tendinite patelar. O problema por decorrer em função da fraqueza na musculatura anterior da coxa, erros na técnica de saltos (aterrissagem com o joelho duro), ou pela limitação na mobilidade do quadril ou tornozelo, fazendo com que o esportista tenha a aterrissagem mais dura nos saltos também.

Segundo um estudo do “British Journal of Sports Medicine”, a tendinite patelar afeta aproximadamente 14% dos atletas em geral, com variações dependendo do tipo de esporte praticado.

Em esportes como basquete e voleibol, a prevalência é significativamente maior. Dados da “American Orthopaedic Society for Sports Medicine” indicam que até 44% dos jogadores de basquete e 32% dos jogadores de voleibol podem sofrer de tendinite patelar em algum momento de suas carreiras.

Em comparação, esportes com menor incidência de saltos mostram taxas mais baixas de tendinite patelar.

 

Diagnóstico por imagem

O tratamento da tendinite patelar pode ser iniciado baseado na queixa clínica do paciente. Caso a dor persista o ultrassom e a ressonância magnética podem avaliar qual é a forma e o local exato do problema.

A importância do médico radiologista subespecialista em musculoesquelético

O médico radiologista subespecializado em musculoesquelético possui um conhecimento mais aprofundado sobre cada estrutura anatômica a ser avaliada e a expertise em diversas patologias que podem acometer o sistema.

Essa experiência e o olhar mais aprofundado permitem um diagnóstico qualificado, com segurança e precisão, auxiliando o médico na tomada de decisão em relação ao tratamento mais adequado para o caso. 

 

Importância do Diagnóstico Precoce

O diagnóstico precoce dessas lesões é fundamental para evitar complicações a longo prazo, como a osteoartrite. Um estudo da “Universidade de São Paulo” (USP) revelou que pacientes que recebem tratamento dentro das primeiras semanas após a lesão têm significativamente melhores resultados a longo prazo.

Além disso, um diagnóstico precoce pode reduzir o tempo de recuperação e aumentar as chances de um retorno bem-sucedido às atividades diárias ou esportivas. A “Journal of Bone and Joint Surgery” reporta que a intervenção precoce pode diminuir o risco de lesões secundárias em até 25%.

 

Perguntas Frequentes

 

Quais são as principais causas de lesões no joelho?

As causas mais comuns incluem atividades esportivas que envolvem impacto, torção, ou mudanças rápidas de direção, quedas acidentais, desgaste devido ao envelhecimento e, em alguns casos, acidentes de trânsito.

 

Como posso saber se lesionei meu joelho?

Sintomas comuns de uma lesão no joelho incluem dor, inchaço, dificuldade em estender ou dobrar o joelho, um estalo ou sensação de deslocamento no momento da lesão, e instabilidade ou incapacidade de suportar peso no joelho.

 

Quando devo procurar um médico por uma lesão no joelho?

Procure atendimento médico se a dor for severa, se houver inchaço significativo, incapacidade de dobrar o joelho, instabilidade ao caminhar, ou se os sintomas não melhorarem com cuidados caseiros como repouso, gelo, compressão e elevação.

 

Como saber o tipo de lesões no joelho?

O tipo de lesão no joelho é geralmente determinado por avaliação médica, sintomas relatados pelo paciente, e exames de diagnóstico como radiografia, ressonância magnética ou ultrassom.

 

Quais são as lesões mais comuns no joelho?

Os tipos mais comuns incluem lesões nos ligamentos (como LCA e LCP), lesões meniscais, tendinite patelar, luxação patelar e fraturas, podendo chegar a um caso de condições degenerativas como a osteoartrite.

 

Quais exames são utilizados para diagnosticar lesões no joelho?

Os exames mais comuns incluem radiografias, ressonância magnética (RM), ultrassonografia e, em alguns casos, tomografia computadorizada (TC).

 

Lesões no joelho sempre requerem cirurgia?

Não necessariamente. A necessidade de cirurgia depende do tipo e da gravidade da lesão. Muitas lesões podem ser tratadas com fisioterapia, medicação e modificações na atividade.

 

Qual é o tempo de recuperação para uma lesão no joelho?

O tempo de recuperação varia dependendo do tipo e da gravidade da lesão, bem como da resposta individual ao tratamento. Pode variar de algumas semanas para lesões leves a vários meses para lesões mais graves ou pós-cirurgia.

 

Como posso prevenir lesões no joelho?

Medidas preventivas incluem manter uma boa forma física, realizar exercícios de fortalecimento e flexibilidade, usar calçados adequados, evitar sobrecarga e seguir técnicas adequadas durante atividades esportivas.

 

A fisioterapia é eficaz para lesões no joelho?

Sim, a fisioterapia é uma parte crucial do tratamento para a maioria das lesões no joelho. Ela ajuda a restaurar a força, a mobilidade e a função do joelho.

 

Posso retomar atividades esportivas após uma lesão no joelho?

Muitas pessoas conseguem retomar suas atividades esportivas após a recuperação de uma lesão no joelho, embora isso dependa do tipo de lesão, da eficácia do tratamento e da reabilitação adequada. É importante seguir as orientações médicas para evitar novas lesões.

 

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Falta de ar: 4 possíveis doenças do sistema respiratório

Está sentindo falta de ar? Esse é um sintoma preocupante que precisa ser avaliado o quanto antes.

Neste artigo, vamos mostrar as  as características das principais doenças respiratórias que causam a falta de ar: o que são, sintomas, exames e diagnóstico. Boa leitura!

 

Falta de ar

A dispneia, mais conhecida como falta de ar, é um sintoma de gravidade que causa grande desconforto, caracterizada como uma dificuldade profunda de inspirar e expirar normalmente.

A falta de ar é um sintoma que pode indicar a presença de diversos problemas, especialmente doenças do sistema respiratório.

 

Falta de ar: o que pode ser?

 

1. Asma 

Asma é uma doença crônica causada pela inflamação das vias aéreas ou brônquios.

Geralmente, essa inflamação ocorre por um fator desencadeante: alergias; infecções virais; sinusites; exposição a fumaças, entre outros que podem gerar crises agudas.

Os sinais e sintomas da asma incluem:

  • Falta de ar;
  • Chiado ou aperto no peito;
  • Tosse;
  • Respiração rápida e curta.

A asma é diagnosticada com base na avaliação clínica, na identificação dos sinais e sintomas e na presença de histórico pessoal ou familiar de doenças alérgicas.

Os exames de imagem auxiliam a diagnosticar, identificar os fatores causais e a excluir outras doenças e eventuais complicações:

  • Raio-x de tórax;
  • Tomografia computadorizada de tórax.

 

2. Rinite 

A rinite é uma condição causada pela inflamação do seio nasal, provocada por uma infecção, alergia ou irritação, ocasionando obstrução nasal e sintomas como falta de ar e coriza aquosa.

Outros sinais e sintomas da rinite incluem:

  • Espirro;
  • Coceira nasal, ocular ou de garganta.

Se você suspeita de rinite, procure seu médico para diagnosticar e receber o tratamento adequado.

Exames de imagem que auxiliam no diagnóstico, se houver indicação clínica:

 

3. Sinusite causa falta de ar

A sinusite é uma condição comum caracterizada por uma inflamação na mucosa que reveste os seios da face (seios frontais, maxilares, etmoidal e esfenoidais) e cavidade nasal.

Um dos sintomas mais comuns da sinusite é a obstrução nasal, que pode causar falta de ar e grande desconforto.

A sinusite também manifesta outros sinais e sintomas, como:

  • Coriza;
  • Tosse;
  • Fadiga;
  • Febre;
  • Dor e sensibilidade nos seios da face.

A sinusite é diagnosticada com base na avaliação clínica, na identificação dos sinais e sintomas e na história de infecção respiratória persistente.

O exame de tomografia computadorizada dos seios da face é usado para identificar os fatores causais, excluir outras doenças e eventuais complicações.

Saiba mais em: 6 sintomas da sinusite que você precisa conhecer

 

4. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)

Outra doença do sistema respiratório que pode causar a falta de ar é a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) em função da obstrução do fluxo de ar nos pulmões.

A DPOC pode ser causada pela evolução de vários problemas das vias aéreas, como asma e bronquite tabágica, por exemplo

O paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica pode apresentar os seguintes sintomas:

  • Falta de ar que piora com esforço físico;
  • Tosse crônica;
  • Expectoração. 

O diagnóstico da DPOC é feito com base na avaliação clínica, exame físico, testes de função pulmonar, como o exame de espirometria, e achados de exames de imagem do tórax.

A radiografia e a tomografia de tórax são indicadas para avaliar sinais de bronquite crônica, enfisema, insuficiência cardíaca, nódulos pulmonares, entre outros, auxiliando na identificação da causa e direcionamento do tratamento mais adequado.

Nos casos em que há suspeita de hipertensão pulmonar, os exames de angiotomografia de tórax, eletrocardiograma em repouso e ecocardiograma podem ser solicitados.

 

Fatores Ambientais e de Estilo de Vida Podem Influenciar Doenças Respiratórias

A qualidade do ar que respiramos e o estilo de vida que adotamos têm um papel crucial na saúde do nosso sistema respiratório. Fatores ambientais, como a exposição a poluentes, fumaça de cigarro e substâncias químicas, podem desencadear ou agravar doenças respiratórias, levando a sintomas como a falta de ar.

 

Poluição e Exposição a Substâncias Nocivas

A exposição prolongada a poluentes atmosféricos, como ozônio, dióxido de nitrogênio e partículas finas, pode causar inflamação nas vias aéreas, resultando em condições como asma, bronquite e até mesmo DPOC. Em cidades com altos níveis de poluição do ar, observa-se um aumento na incidência dessas doenças.

 

Fumo Passivo e Ativo

O tabagismo, tanto ativo quanto passivo, é um dos principais fatores de risco para doenças respiratórias. O fumo não só prejudica os pulmões do fumante, mas também afeta a saúde respiratória de quem está ao redor, especialmente crianças. A exposição ao fumo passivo aumenta o risco de desenvolver asma e outras doenças respiratórias crônicas.

 

Estilo de Vida e Atividade Física

Um estilo de vida sedentário pode enfraquecer os músculos respiratórios e reduzir a eficiência pulmonar. Por outro lado, a atividade física regular ajuda a fortalecer os pulmões e a melhorar a capacidade respiratória, reduzindo o risco de falta de ar.

 

O Impacto das Mudanças Climáticas e da Poluição do Ar na Saúde Respiratória

As mudanças climáticas estão alterando significativamente a qualidade do ar, com impactos diretos na saúde respiratória. O aumento das temperaturas globais e a maior frequência de eventos climáticos extremos contribuem para a elevação dos níveis de poluentes atmosféricos.

 

Aumento de Alergênicos

O aquecimento global está prolongando as estações de pólen, aumentando a concentração de alergênicos no ar. Isso pode intensificar os sintomas de doenças respiratórias alérgicas, como a rinite e a asma, levando a episódios frequentes de falta de ar.

 

Poluição do Ar e Crises Respiratórias

A poluição do ar, exacerbada pelas mudanças climáticas, está diretamente relacionada ao aumento de casos de doenças respiratórias. Poluentes como partículas finas e ozônio podem irritar as vias aéreas, causando inflamação e dificuldade respiratória. Em dias de alta poluição, pessoas com condições respiratórias pré-existentes podem experimentar um aumento significativo na falta de ar.

 

Desafios Futuros

À medida que as mudanças climáticas continuam a afetar o ambiente, espera-se um aumento na prevalência de doenças respiratórias. Isso requer uma abordagem proativa na gestão da saúde respiratória, incluindo políticas públicas para reduzir a emissão de poluentes e incentivar estilos de vida mais saudáveis.

 

Perguntas Frequentes

 

O que pode causar falta de ar repentina?

A falta de ar repentina pode ser causada por várias condições, incluindo ataques de asma, embolia pulmonar, ansiedade, pneumonia, ou até mesmo um ataque cardíaco. É importante procurar atendimento médico imediato se você experimentar esse sintoma de forma abrupta.

 

Falta de ar é sempre um sinal de doença grave?

Embora a falta de ar possa ser um sintoma de condições graves, nem sempre indica uma doença grave. Pode ser causada por fatores menos sérios, como exercício intenso, ansiedade ou altitudes elevadas. No entanto, se for persistente ou acompanhada de outros sintomas, é importante consultar um médico.

 

Como diferenciar falta de ar causada por ansiedade e por problemas cardíacos?

A falta de ar causada por ansiedade geralmente ocorre em resposta a um gatilho de estresse e pode ser acompanhada por outros sintomas de ansiedade, como palpitações e nervosismo. Já a falta de ar relacionada a problemas cardíacos pode ser acompanhada por dor no peito, fadiga e pode ocorrer durante atividades físicas ou em repouso.

 

Quais são os principais tratamentos para falta de ar?

O tratamento depende da causa subjacente. Para condições como asma e DPOC, inaladores e medicamentos broncodilatadores são comuns. Em casos de ansiedade, técnicas de relaxamento e terapia podem ajudar. O tratamento de condições cardíacas pode incluir medicamentos e mudanças no estilo de vida.

 

Falta de ar pode ser um sintoma de COVID-19?

Sim, a falta de ar é um dos sintomas relatados em casos de COVID-19, especialmente em infecções mais graves. Se você suspeitar de COVID-19 e tiver dificuldade para respirar, procure atendimento médico.

 

Exercícios podem ajudar a reduzir a falta de ar?

Sim, exercícios regulares podem fortalecer os músculos respiratórios e melhorar a capacidade pulmonar. No entanto, é importante consultar um médico antes de iniciar um programa de exercícios, especialmente se você tem uma condição respiratória preexistente.

 

Quando devo procurar ajuda médica para falta de ar?

Você deve procurar ajuda médica se a falta de ar for repentina, severa, ou se estiver acompanhada de dor no peito, confusão, tontura ou lábios azulados. Também é aconselhável consultar um médico se a falta de ar se tornar mais frequente ou mais intensa ao longo do tempo.

 

Falta de ar pode ser um sinal de asma?

Sim, a falta de ar é um dos sintomas comuns da asma, especialmente se ocorrer em episódios recorrentes e estiver associada a chiado e tosse.

 

Poluição do ar pode causar falta de ar?

Sim, a exposição a altos níveis de poluição do ar pode irritar as vias aéreas e causar falta de ar, especialmente em pessoas com doenças respiratórias preexistentes, como asma ou DPOC.

 

Mudanças no estilo de vida podem melhorar a falta de ar?

Sim, mudanças no estilo de vida, como parar de fumar, manter um peso saudável, evitar poluentes e fazer exercícios regularmente, podem ajudar a melhorar a falta de ar e a saúde respiratória em geral.

 

Quais as doenças que podem causar falta de ar?

Asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pneumonia, embolia pulmonar, insuficiência cardíaca, anemia, ansiedade e COVID-19 são algumas das doenças que podem causar falta de ar.

 

Quais são as 10 doenças do sistema respiratório?

Asma, bronquite, enfisema, pneumonia, tuberculose, fibrose cística, DPOC, apneia do sono, câncer de pulmão e sinusite são 10 doenças comuns do sistema respiratório.

 

Quais são as principais causas de doenças no sistema respiratório?

Fumar, poluição do ar, infecções virais e bacterianas, alergias, exposição a substâncias químicas e genética são as principais causas de doenças no sistema respiratório.

 

Qual é a doença mais perigosa do sistema respiratório?

O câncer de pulmão é frequentemente considerado a doença mais perigosa do sistema respiratório devido à sua alta taxa de mortalidade e dificuldade de detecção precoce.

 

Se você sente falta de ar, não espere o problema se agravar e procure ajuda médica imediatamente. 

Gostou do nosso conteúdo? Estamos à disposição para orientação ou dúvidas quanto à realização dos exames de imagem

 

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Angiotomografia: quando é indicada?

A angiotomografia é a união de dois importantes exames: a angiografia e a tomografia. Essa união resultou em uma tecnologia de ponta que permite a visualização e o estudo de vasos sanguíneos de forma não invasiva.

Muito usado em diferentes áreas médicas, o exame tem destaque na investigação de doenças relacionadas ao coração e outros componentes do sistema circulatório.

Quer saber mais sobre a angiotomografia? Então siga a leitura e tire suas principais dúvidas sobre o exame!

 

O que é angiotomografia?

É um exame de diagnóstico por imagem que utiliza alta tecnologia para obter a excelente visualização das veias e artérias do corpo com o objetivo de detectar gordura ou cálcio no interior das estruturas.

As imagens da angiotomografia são indicadas para diagnosticar uma série de problemas em todo o sistema circulatório, como obstruções de veias e artérias ou aneurismas, e conseguem identificar as menores calcificações coronarianas – acúmulo de placas de gordura no interior dos vasos sanguíneos que podem provocar seu entupimento ou até mesmo ruptura. 

A angiotomografia é uma das modalidades da tomografia computadorizada, assim o exame é feito com um tomógrafo moderno que usa radiação ionizante para captar imagens transversais de diversas áreas, como se o corpo fosse dividido em fatias para expor toda a região em 360 graus.

 

Quando o exame é indicado? 

A angiotomografia é um exame não invasivo e pode ser indicada tanto para examinar um problema quanto para preveni-lo.

O médico pode pedir a realização do exame quando há suspeita de:

  • Aneurismas: dilatação anormal dos vasos sanguíneos;
  • Estenoses: estreitamento anormal dos vasos sanguíneos que diminuem a circulação de sangue no corpo;
  • Oclusões: diminuição do fluxo sanguíneo causada pelo bloqueio de um vaso que impede o retorno do sangue para a circulação corporal;
  • Tromboembolismo pulmonar: obstrução das artérias pulmonares causada por trombos que reduz a oxigenação sanguínea. 

O exame também é indicado para quem apresenta riscos de doenças arteriais coronarianas, ou seja, problemas nos principais vasos sanguíneos do coração, a partir da investigação de fatores como dores no peito, hipertensão, colesterol LDL alto, tabagismo, histórico familiar de doença cardíaca, entre outros.

Pode-se utilizar as imagens também para o acompanhamento e prevenção de complicações vasculares após cirurgias.

 

Tipos de Angiotomografia

 

Angiotomografia coronariana

A Angiotomografia coronariana comumente é solicitada para detectar, avaliar e acompanhar doenças do coração. 

Por exemplo, o médico pode solicitar o exame caso suspeite de calcificação coronária ou ainda para avaliar pacientes que possuem Stent, um tipo de tubo utilizado para restaurar o fluxo sanguíneo na artéria coronária após a cirurgia.

O exame pode ser utilizado também em casos de emergências, pois as imagens ficam prontas rapidamente e auxiliam de forma ágil o diagnóstico e a tomada de decisão do médico em relação ao tratamento do paciente.

 

Angiotomografia Torácica

Quando realizada nessa área, a angiotomografia pode identificar problemas na aorta torácica, acúmulo de cálcio nas paredes dos vasos sanguíneos, aneurisma,  estenoses e tromboembolismo pulmonar.

 

Angiotomografia do Abdômen

O exame na região do abdômen detecta as alterações na anatomia das veias e artérias instaladas abaixo do tórax, incluindo a aorta, maior e principal artéria do corpo, responsável por transportar sangue oxigenado do coração para todos os órgãos do corpo.

 

Angiotomografia Arterial do Crânio

Tem o objetivo de avaliar obstruções das artérias cerebrais, rastrear aneurismas cerebrais, estenoses arteriaise malformações vasculares cranianas, permitindo tratamento precoce e diminuindo as chances de complicações e mortes.

 

Angiotomografia venosa de Crânio

Permite que o médico avalie obstruções das veias cerebrais por compressão extrínseca, trombose ou malformações vasculares, por exemplo.

 

Como o exame é feito? 

O paciente deve deitar na mesa do tomógrafo em posição que pode variar conforme a área do corpo que será escaneada. Enquanto ele permanece deitado, a mesa se desloca por meio de um arco para captar as imagens.

O médico pode visualizar as imagens em tempo real pelo computador e avaliar as condições de saúde do paciente na região do exame. 

O tempo de realização do exame pode variar conforme a parte do corpo, porém, em geral a angiotomografia dura aproximadamente 10 minutos.

 

Atualizações e Estatísticas Relevantes

A angiotomografia, uma técnica avançada de diagnóstico por imagem que tem ganhado destaque na medicina moderna devido à sua eficácia e precisão. Vamos explorar algumas estatísticas e atualizações recentes que destacam a importância e a eficácia deste exame:

Eficácia na Detecção de Doenças Cardíacas: Um estudo publicado no Journal of Cardiovascular Computed Tomography revelou que a angiotomografia tem uma precisão diagnóstica de cerca de 90% na detecção de doenças cardíacas, comparável aos métodos mais invasivos. 

Redução de Procedimentos Invasivos: De acordo com dados do American College of Cardiology, o uso da angiotomografia levou a uma redução significativa na necessidade de angiografias coronarianas invasivas, diminuindo os riscos associados a esses procedimentos.

 

Exemplos Reais e Estudos de Caso

A aplicação prática da angiotomografia é melhor ilustrada através de exemplos reais e estudos de caso, que demonstram seu impacto no diagnóstico e tratamento de pacientes.

  • Diagnóstico de Aneurisma Aórtico: Um estudo de caso no Brazilian Journal of Medical and Biological Research descreveu um paciente assintomático que foi diagnosticado com um aneurisma aórtico através da angiotomografia. O diagnóstico precoce permitiu uma intervenção cirúrgica bem-sucedida, salvando a vida do paciente.
  • Detecção de Doença Arterial Coronariana: Um caso relatado no International Journal of Cardiology destacou como a angiotomografia foi fundamental para identificar a doença arterial coronariana em um paciente com sintomas atípicos, levando a um tratamento oportuno e eficaz.
  • Prevenção de Acidentes Vasculares Cerebrais: Em um estudo publicado no Stroke Journal, a angiotomografia foi usada para detectar estenoses carotídeas em pacientes com risco de AVC, permitindo intervenções preventivas que reduziram significativamente o risco de acidentes vasculares cerebrais.

Essas estatísticas e exemplos reais destacam a importância da angiotomografia como uma ferramenta diagnóstica valiosa, capaz de identificar condições potencialmente fatais com precisão e minimizar a necessidade de procedimentos invasivos. A sua crescente adoção em todo o mundo e, em particular, no Brasil, reflete seu valor inestimável na medicina preventiva e diagnóstica.

 

Perguntas Frequentes

 

O que é angiotomografia?

A angiotomografia é um exame de diagnóstico por imagem que combina a angiografia com a tomografia computadorizada, permitindo uma visualização detalhada dos vasos sanguíneos e estruturas internas do corpo.

 

Para que a angiotomografia é utilizada?

É utilizada principalmente para diagnosticar e avaliar doenças do sistema circulatório, como aneurismas, estenoses, oclusões vasculares, e doenças arteriais coronarianas. Fornecendo imagens detalhadas das veias, artérias e estruturas cardíacas.

 

Quem deve fazer angiotomografia?

A angiotomografia é indicada para pacientes com suspeita de doenças vasculares, como aneurismas, estenoses, ou doenças arteriais coronarianas, e para aqueles com fatores de risco cardíaco, como dor no peito, hipertensão e histórico familiar de doença cardíaca.

 

A angiotomografia é um procedimento invasivo?

Não, é um procedimento não invasivo que utiliza radiação ionizante para captar imagens detalhadas do interior do corpo.

 

Quanto tempo dura um exame de angiotomografia?

Geralmente, o exame dura cerca de 10 minutos, dependendo da área do corpo que está sendo examinada.

 

Qual o risco da angiotomografia?

Os riscos são mínimos, mas incluem exposição à radiação ionizante e, em casos raros, reações alérgicas ao meio de contraste utilizado. Pacientes com insuficiência renal ou alergias a iodo devem informar o médico antes do exame.

 

É necessário algum preparo especial para o exame?

O preparo pode variar, mas geralmente inclui jejum de algumas horas antes do exame e evitar certos medicamentos. O médico fornecerá instruções específicas com base no caso individual.

 

Pacientes com implantes metálicos podem fazer angiotomografia?

Sim, mas é importante informar o médico sobre qualquer implante metálico, pois isso pode afetar a qualidade das imagens.

 

Como é o pós-exame de angiotomografia?

Após o exame, o paciente pode retomar suas atividades normais, a menos que seja orientado de outra forma pelo médico. 

 

A angiotomografia é eficaz na detecção de doenças cardíacas?

Sim, é particularmente eficaz na detecção de doenças cardíacas, incluindo a identificação de calcificações e obstruções nas artérias coronárias.

 

Qual a diferença entre angiotomografia e angiografia tradicional?

A angiotomografia é menos invasiva e fornece imagens detalhadas sem a necessidade de cateterismo, ao contrário da angiografia tradicional que é mais invasiva e geralmente requer a inserção de um cateter.

 

Qual o exame que substitui a angiotomografia?

A angiografia tradicional, que é mais invasiva e envolve a inserção de um cateter, pode substituir a angiotomografia em certos casos, especialmente quando é necessário um procedimento terapêutico simultâneo.

 

Conte Conosco

Está precisando realizar um exame de angiotomografia computadorizada? Conte conosco!

Nós, do Centro Radiológico, prezamos em oferecer um atendimento humanizado aos pacientes, feito por uma equipe verdadeiramente preocupada com o bem-estar e as necessidades individuais, buscando sempre a melhor experiência possível em todos os exames e procedimentos, sendo executados por uma equipe de profissionais altamente qualificados e dedicados a oferecer a melhor assistência possível.

Nossa equipe é composta por radiologistas especialistas para realizar exames de ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, densitometria óssea e raios-x.  

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Dor lombar: o que pode causar o desconforto?

A dor lombar é uma condição que pode atingir até 65% das pessoas anualmente e é o segundo maior motivo de visitas aos consultórios médicos, atrás apenas do resfriado comum.

Esse é um problema que vem crescendo cada vez mais, não só entre a população idosa, mas também entre os jovens. Quer entender melhor? Então, siga o post que preparamos para você e saiba mais sobre a condição. Boa leitura!

 

O que é dor lombar?

A dor lombar, também conhecida como lombalgia, é um problema muito comum que ocorre na parte inferior da coluna vertebral, próxima ao quadril. O surgimento desse incômodo é mais frequente conforme vamos envelhecendo e chega a afetar cerca de 50% das pessoas com mais de 60 anos. 

Na maioria dos casos, as dores são decorrentes de uma lesão em um músculo e podem ser classificadas como agudas ou crônicas, o que as difere é o seu tempo de duração. A dor aguda surge de repente, como um alerta (geralmente após um esforço físico), e desaparecem quando a causa é tratada.

Já a dor crônica é uma doença do sistema nervoso central e pode ser contínua ou intermitente, variando entre 3 a 6 meses. Nestes casos, a condição não está limitada a causar problemas somente físicos, mas causa condições negativas no comportamento e também no psicológico de quem sofre constantemente. 

Muitas pessoas com dor crônica desenvolvem depressão, sensações de perda, lembranças ruins e deficiências psicomotoras. Embora mais comum acima dos 50 anos, pode ocorrer em todas as idades. 

A dor lombar é uma das principais queixas nos consultórios médicos em geral e chega a acometer entre 65% a 84% da população mundial. Ela é uma das dores mais dispendiosas em termos de pagamentos de planos de saúde, afastamento do trabalho e invalidez.

Um estudo revelou um aumento nos casos de lombalgia globalmente, prevendo que até 2050, cerca de 843 milhões de pessoas serão afetadas pela condição, principalmente devido ao envelhecimento e aumento populacional.

 

Quais são os sintomas?

A coluna vertebral é uma parte da estrutura do corpo, muito delicada, complexa e organizada. Assim, qualquer desordem que atinja essa região pode resultar em dores na área.

Em muitos casos, os pacientes com episódios de dor lombar se recuperam rapidamente, no entanto, a recorrência é comum e em alguns casos a dor se torna persistente e incapacitante.

Os sintomas podem variar conforme o tipo da dor (aguda ou crônica), porém, existem algumas características frequentes em ambos os casos, tais como:

  • Dor na lombar que se inicia subitamente;
  • Irradiação da dor para as pernas;
  • Dor que pode causar pontadas agudas dependendo do movimento;
  • Sensação de queimação na lombar;
  • Dor que se intensifica ao sentar, levantar ou se inclinar;
  • Dificuldade de ficar de pé ou se movimentar livremente;
  • Dor que pode ser aliviada com repouso e calor;

 

O que pode causar a dor lombar?

Comumente, é raro que a dor lombar seja decorrente de doenças graves na coluna. A lombalgia é multifatorial, isto é, existem diversos fatores que podem desencadear o seu surgimento.

Geralmente, a dor lombar está associada a degeneração natural das articulações, discos e ossos da coluna conforme o envelhecimento. As dores podem decorrer também de inflamações/infecções como hérnias de disco, artrose, fibromialgia, pedra nos rins e outros.

Veja alguns fatores que podem desencadear a dor lombar:

 

Má postura

A má postura é um dos principais fatores de risco para o surgimento e até agravamento do problema, principalmente antes dos 40 anos.

A postura inadequada no trabalho, sobretudo pessoas que trabalham em escritório, no sofá de casa, ao usar o celular ou computador e ao dormir contribuem bastante para a dor lombar. 

 

Sedentarismo

O desequilíbrio e enfraquecimento da musculatura na região da coluna por falta de atividades físicas, ou seja, o baixo condicionamento físico pode deixar mais suscetível ao problema.

Os exercícios físicos fortalecem os músculos de sustentação da coluna vertebral e melhoram a resistência a impactos ou sobrecarga que a estrutura sofre normalmente, prevenindo contusões.

 

Obesidade

O excesso de peso sobrecarrega a coluna cervical, especialmente na região lombar, resultando em comorbidades que podem causar dores e desconfortos, como a hérnia de disco.

 

Origens Pouco Comuns e Raras de Dor Lombar

Estas causas, apesar de sua menor ocorrência, podem influenciar de forma significativa o bem-estar das pessoas afetadas.

 

Transtornos Inflamatórios

Transtornos inflamatórios como a espondilite anquilosante podem resultar em dor lombar contínua. Essa doença, que afeta principalmente jovens do sexo masculino, provoca inflamação nas articulações da coluna, podendo causar a união dos ossos vertebrais e restringir fortemente os movimentos.

 

Infecções Vertebrais

As infecções na coluna vertebral, incluindo a osteomielite (infecção óssea) ou discite (infecção do disco intervertebral), são causas raras mas possíveis de dor lombar. Esses problemas demandam diagnóstico e intervenção médica urgentes para prevenir desfechos graves.

 

Neoplasias Vertebrais

Tumores na coluna, benignos ou malignos, constituem outra causa rara para dor lombar. Podem se desenvolver diretamente na coluna ou resultar de metástases de outras regiões. Os sintomas frequentes incluem dor persistente durante a noite ou que não alivia com descanso.

 

Condições de Origem Psicossomática

Dores lombares de origem psicossomática, em que o estresse e a ansiedade se manifestam como dor física, são exemplos de como problemas mentais podem afetar o corpo.

 

Irregularidades Congênitas

Anomalias congênitas na coluna vertebral, como a espinha bífida oculta, embora diagnosticadas comumente na infância, podem ser causadoras de dor lombar e passar desapercebidas até a fase adulta.

 

Estes exemplos destacam a importância de considerar um espectro amplo de possibilidades ao avaliar a dor lombar, levando em conta tanto causas comuns quanto as menos frequentes.

Independentemente do tipo de dor ou da sua intensidade, o indicado é procurar um especialista para avaliar os sintomas e a gravidade do problema para iniciar o tratamento mais adequado o quanto antes.

 

Exames para avaliação diagnóstica

Além da avaliação clínica e histórica do paciente na consulta, o médico pode pedir exames complementares de imagem raio-X, ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética para uma avaliação mais detalhada.

A radiografia da coluna lombar pode detectar fraturas e outras alterações ósseas relacionadas ao envelhecimento. A tomografia computadorizada pode ser solicitada para uma melhor avaliação em casos de suspeita de fraturas, desvios da coluna e para a detecção de complicações pós-operatórias.

Já a ressonância magnética permite a avaliação de alterações de partes moles (articulações, musculatura e ligamentos) como a hérnia de disco.

É importante lembrar que pessoas que possuem marcapasso devem consultar o médico cardiologista antes de realizar a ressonância magnética, pois o campo magnético do exame pode interferir no funcionamento do dispositivo.

 

O que fazer para aliviar a dor lombar?

A dor lombar, um dos males mais comuns da vida moderna, afeta uma grande parte da população em algum momento da vida. Aliviar essa dor é essencial para manter a qualidade de vida. Abaixo estão algumas estratégias atualizadas e eficazes para aliviar a dor lombar, com foco em práticas seguras e recomendadas por especialistas.

 

  1. Exercícios de Baixo Impacto

Praticar exercícios de baixo impacto, como caminhada, natação ou yoga, é altamente benéfico. Essas atividades ajudam a fortalecer os músculos da coluna e melhorar a flexibilidade, reduzindo a pressão sobre a região lombar. A prática regular desses exercícios também promove uma melhor circulação sanguínea, o que é essencial para a recuperação muscular e alívio da dor.

 

  1. Técnicas de Relaxamento e Alongamento

Incorporar técnicas de relaxamento e alongamento na rotina diária pode aliviar significativamente a tensão muscular. Exercícios de alongamento, como os encontrados no Pilates ou na yoga, podem aumentar a flexibilidade e reduzir a rigidez na área lombar. Técnicas de relaxamento, como a meditação, também podem ajudar a diminuir a percepção da dor.

 

  1. Postura Correta

Manter uma postura correta, especialmente ao sentar por longos períodos, é crucial. Usar cadeiras ergonômicas e manter o monitor do computador ao nível dos olhos ajuda a evitar a tensão desnecessária na região lombar. Além disso, é aconselhável fazer pausas regulares e breves caminhadas para evitar a rigidez.

 

  1. Aplicação de Calor ou Frio

A aplicação de calor ou frio pode proporcionar alívio imediato. Bolsas de gelo podem reduzir a inflamação e o inchaço, enquanto compressas quentes podem relaxar os músculos tensos e aumentar o fluxo sanguíneo. É importante usar essas técnicas com cuidado para evitar queimaduras na pele.

 

  1. Massagens Terapêuticas

Massagens terapêuticas podem ser extremamente eficazes para aliviar a dor lombar. Elas ajudam a relaxar os músculos tensos, melhorar a circulação e promover a sensação de bem-estar.

 

  1. Consultas Médicas Regulares

Em casos de dor lombar persistente, é vital consultar um médico. Profissionais de saúde podem recomendar tratamentos específicos para o seu caso particular.

 

Perguntas Frequentes

 

O que é dor lombar?

A dor lombar é um desconforto ou dor na parte inferior da coluna vertebral. Pode variar de leve a severa e ser aguda (curta duração) ou crônica (longa duração).

 

Qual a sensação de dor na lombar?

A dor na lombar pode variar de uma sensação de desconforto leve a uma dor aguda ou pulsante, frequentemente agravada por movimentos específicos ou ao ficar em uma posição por muito tempo.

 

Quais são as causas comuns da dor lombar?

As causas comuns incluem má postura, tensão muscular, hérnia de disco, artrite, osteoporose e, em alguns casos, problemas renais.

 

Quando devo procurar um médico para dor lombar?

Procure um médico se a dor for intensa, não melhorar com repouso, se estiver acompanhada de febre, incontinência ou fraqueza nas pernas, ou se resultar de uma lesão.

 

Como posso prevenir a dor lombar?

A prevenção inclui manter uma boa postura, exercitar-se regularmente, manter um peso saudável, evitar movimentos bruscos e erguer objetos pesados de forma correta.

 

Exercícios podem ajudar na dor lombar?

Sim, exercícios como caminhada, natação, yoga e pilates podem fortalecer os músculos da coluna, melhorar a flexibilidade e reduzir a dor.

 

Medicamentos são necessários para tratar a dor lombar?

Dependendo da causa e da severidade, medicamentos como anti-inflamatórios não esteroides, analgésicos e, em casos graves, relaxantes musculares podem ser prescritos.

 

Dor lombar pode ser um sinal de algo mais grave?

Em alguns casos, sim. A dor lombar pode ser um sinal de condições sérias como infecções da coluna, tumores ou doenças degenerativas. Por isso, é importante a avaliação médica.

 

Como a postura afeta a dor lombar?

Uma postura inadequada, especialmente ao sentar ou levantar objetos,  pode aumentar a tensão na coluna, levando à dor lombar.

 

O descanso é benéfico para a dor lombar?

Sim, o repouso pode ser benéfico, mas o descanso prolongado é desaconselhado, pois pode enfraquecer os músculos da coluna e agravar a dor. Atividades leves são recomendadas.

 

Quando a dor na lombar é preocupante?

A dor lombar é preocupante se for intensa, não melhorar com repouso, estiver acompanhada de sintomas como febre, perda de peso inexplicada, fraqueza nas pernas ou se resultar de uma lesão.

 

Como saber se a lombar está inflamada?

A inflamação na lombar pode ser indicada por dor persistente, especialmente ao acordar, rigidez na região inferior da coluna, e, em alguns casos, inchaço ou sensibilidade ao toque na área afetada.

 

O que acontece quando a lombar está inflamada?

Quando a lombar está inflamada, pode ocorrer dor e rigidez na região, limitação nos movimentos, e em casos graves, irradiação da dor para outras áreas como nádegas ou pernas.

 

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6 sintomas do câncer de próstata para ficar alerta

Muitos homens buscam por atendimento médico apenas quando os sintomas do câncer de próstata afetam gravemente o bem-estar e a qualidade de vida, com a doença em estágio avançado. Essa atitude dificulta o tratamento e reduz as chances de cura.

Isso reforça a importância da realização de exames preventivos para detecção precoce, que aumenta em 90% as chances de cura da doença, mesmo sem a manifestação de sintomas.

Você quer entender mais sobre os sintomas do câncer de próstata? Veja tudo o que precisa saber nas próximas linhas.

 

Câncer de próstata no Brasil

O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais predominante entre os homens no Brasil, atrás apenas do de pele não-melanoma, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Segundo a instituição, estima-se o surgimento de mais de 65 mil novos casos da doença a cada ano, entre 2020 e 2022.

Além disso, novos estudos trazem dados preocupantes sobre os cuidados com a saúde masculina. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, a pandemia de covid-19 acabou afastando ainda mais os homens dos consultórios médicos.

A pesquisa revela que entre 2019 e 2020, houve uma queda de 27% nos exames de PSA e de 21% nas biópsias da próstata, exames preventivos que auxiliam no rastreamento e diagnóstico do câncer de próstata, aumentando o risco da doença.

Em 2023, no Brasil, o câncer de próstata representa cerca de 30% dos casos de câncer masculino com uma estimativa de 71.730 novos casos em 2023.

 

Quais são os sintomas do câncer de próstata?

Em fases iniciais, o câncer de próstata pode ser assintomático, ou seja, não apresenta sinais e sintomas. 

Conforme o seu avanço, especialmente quando o tumor é mais volumoso, os sintomas do câncer de próstata podem incluir:

 

1. Ardência ou dor ao urinar 

Geralmente, ocorre quando o tumor está avançado localmente (na próstata).

 

2. Jato urinário fraco ou intermitente

Um dos sintomas do câncer de próstata é o jato urinário fraco ou intermitente, que se caracteriza por um jato de urina entrecortado. Esforço para urinar e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga também podem ocorrer. 

 

3. Gotejamento de urina após a micção

O gotejamento de urina pós-micção é um dos sintomas do câncer de próstata. É um sintoma mais raro, que pode decorrer de uma estenose (estreitamento) da uretra, causada por um tumor primário localizado na próstata. 

 

4. Noctúria (micção excessiva à noite)

Você sente necessidade de urinar com frequência à noite? O excesso de micção noturna é um dos sintomas do câncer de próstata que merece atenção. Além disso, esse sintoma pode indicar a presença de outras alterações prostáticas, como a hiperplasia prostática benigna, condição caracterizada pelo crescimento anormal benigno da próstata.

 

5. Sangue na urina ou no sémen

A presença de sangue na urina (hematúria) e sangue no sémen (hemospermia) são sintomas do câncer de próstata.  Tumores localizados em outras regiões, como bexiga e testículo, por exemplo, também podem apresentar estes sinais.  O ideal é buscar ajuda médica assim que notar a alteração.

 

6. Dor ao ejacular

O paciente com câncer de próstata pode apresentar um sintoma que causa grande desconforto: a dor ao ejacular. Se você identificou a presença de um ou mais destes sintomas, procure o seu urologista o quanto antes para investigar as causas e tratar adequadamente.

 

Fatores de risco do câncer de próstata

Existem fatores de risco que podem aumentar as chances de desenvolver câncer de próstata. 

  • Idade avançada. O risco de câncer de próstata aumenta com a idade. A doença é comum depois dos 50 anos – cerca de 75% dos diagnósticos são de pacientes com mais de 65 anos.
  • Histórico familiar. Casos de parentes próximos com câncer de próstata aumentam o risco de desenvolvimento da doença.
  • Alterações genéticas. Alterações genéticas hereditárias como mutações dos genes BRCA-1 ou BRCA-2, que estão relacionadas ao câncer de mama, podem aumentar o risco de desenvolver câncer de próstata.

É importante lembrar que ter um ou mesmo vários fatores de risco do câncer de próstata não significa que você certamente desenvolverá a doença.

O ideal é consultar um urologista anualmente e realizar os exames preventivos conforme orientação médica a partir dos 50 anos, ou 45 anos, se houver histórico familiar. 

 

Exames de rastreamento do câncer de próstata

Exames que auxiliam a investigar inicialmente o câncer de próstata:

  • Exame de toque retal. Nele, o médico por meio do toque consegue avaliar o tamanho, formato e textura da glândula.
  • Exame de PSA. O exame de sangue possibilita analisar a dosagem de uma proteína produzida pelo tecido prostático, chamada Antígeno Prostático Específico. Níveis elevados podem indicar câncer, mas também outras condições prostáticas benignas.

Caso o urologista identifique níveis alterados de PSA, solicita-se exames complementares de imagem, como a ultrassonografia e a ressonância magnética da próstata, que auxiliam a investigar quais alterações estão acometendo a glândula.

A confirmação do diagnóstico de câncer de próstata é feito através da biópsia da próstata, exame que coleta pequenos fragmentos da glândula que são analisados em laboratório.

 

Taxas de Sucesso no Tratamento

No Brasil: Estudos indicam que quando diagnosticado precocemente, o câncer de próstata tem altas taxas de sucesso no tratamento, com mais de 70% a 90% dos pacientes podendo ser curados com terapias menos agressivas e de menor custo. No entanto, um em cada quatro pacientes chega ao serviço público de saúde com tumores em estágio avançado, e os tratamentos utilizados são muitas vezes considerados antigos, com medicamentos ineficazes, mostrando a necessidade de melhorar o acesso a tratamentos mais modernos e eficazes​​​​.

Globalmente: A nível global, mais de 80% dos casos de câncer de próstata são detectados quando o câncer ainda está confinado à próstata ou à região ao redor, com taxas de sucesso no tratamento significativamente altas em comparação com muitos outros tipos de câncer. Nos Estados Unidos, a taxa de sobrevivência de 5 anos para homens diagnosticados com câncer de próstata em estágio inicial é superior a 99%.

 

Perguntas Frequentes

 

O que é câncer de próstata?

Câncer de próstata é uma doença onde células malignas se formam na próstata, uma glândula no sistema reprodutor masculino.

 

Quais são os primeiros sinais do câncer de próstata?

Nos estágios iniciais, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas. Sinais iniciais podem incluir dificuldade em urinar ou necessidade frequente de urinar, especialmente à noite.

 

Quais são os sinais de alerta para suspeita do câncer de próstata?

Sinais de alerta incluem dificuldade em urinar, jato urinário fraco ou intermitente, necessidade frequente de urinar à noite, presença de sangue na urina ou no sêmen, e dor ao ejacular.

 

A dor é um sintoma comum do câncer de próstata?

Dor ao urinar ou ejacular pode ser um sintoma, especialmente em estágios mais avançados da doença.

 

O câncer de próstata pode causar sintomas urinários?

Sim, sintomas como jato urinário fraco, urgência urinária e gotejamento após a micção podem ser indicativos.

 

Quais são os sintomas de câncer de próstata avançado?

Sintomas avançados podem incluir dor óssea, perda de peso, fraqueza nas pernas, e incontinência urinária ou fecal.

 

Sangue na urina é um sinal de câncer de próstata?

Embora não seja comum, a presença de sangue na urina ou no sêmen pode ser um sinal de câncer de próstata.

 

Como o câncer de próstata é diagnosticado?

O diagnóstico é feito através de exames como toque retal, dosagem do PSA (Antígeno Prostático Específico) no sangue, biópsia da próstata e exames de imagem como a ressonância multiparamétrica de próstata.

 

Qual é a relação entre idade e câncer de próstata?

O risco de câncer de próstata aumenta com a idade, sendo mais comum em homens acima de 50 anos.

 

Existe uma conexão entre o câncer de próstata e a genética?

Sim, um histórico familiar de câncer de próstata e mutações genéticas, como BRCA-1 e BRCA-2, podem aumentar o risco.

 

Quanto tempo leva para o câncer de próstata evoluir?

A evolução do câncer de próstata varia, podendo ser lenta ao longo de anos ou mais rápida, dependendo do tipo e agressividade do tumor.

 

O câncer de próstata é sempre fatal?

Não, especialmente se diagnosticado precocemente. Muitos casos são tratáveis, e as taxas de sobrevivência são altas para cânceres detectados em estágios iniciais.

 

Quais são as opções de tratamento para o câncer de próstata?

As opções incluem cirurgia, radioterapia, hormonioterapia, quimioterapia e terapias direcionadas, dependendo do estágio e agressividade do câncer.

 

Conheça o Centro Radiológico

Nós entendemos que a saúde é um dos bens mais valiosos da vida e reconhecemos a importância de exames de imagem de alta qualidade para um diagnóstico preciso. Por isso, gostaríamos de convidá-lo a conhecer o Centro Radiológico.

O Centro Radiológico possui um núcleo especializado em urorradiologia, com médicos radiologistas subespecializados e diversos exames feitos com protocolos específicos e personalizados para garantir maior precisão diagnóstica, todos executados por uma equipe de profissionais altamente qualificados e dedicados a oferecer a melhor assistência possível.

Agende seu exame clicando aqui.

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Quais são os tipos de câncer de mama?

É comum pensar que o câncer de mama é uma condição só, mas na realidade, ele é um grupo heterogêneo de doenças com características bem distintas. Ou seja, existem diversos tipos de câncer de mama.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil terá cerca de 67 mil novos casos de câncer de mama em 2022.  

Conhecer os tipos de câncer de mama, suas características, sinais e sintomas ajuda a prevenir e a diagnosticar precocemente. Acompanhe a leitura!Continue reading

Quais são os fatores de risco do câncer de mama?

Existem fatores de risco do câncer de mama não modificáveis e modificáveis. Isso significa que você pode prevenir alguns riscos que aumentam as chances de desenvolvimento da doença.

Obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, por exemplo, são alguns exemplos de fatores de risco que conseguimos eliminar.

Quer entender melhor e conhecer os principais fatores de risco do câncer de mama? Continue lendo!Continue reading

Asma: como aliviar uma crise?

A asma é uma condição que afeta as vias respiratórias. Ela pode gerar dificuldade para inspirar e expirar, sensação de aperto no peito e tosse.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, existem cerca de 20 milhões de asmáticos no Brasil e aproximadamente 300 milhões em todo o mundo. 

Neste post, vamos falar sobre as causas, sintomas e mostrar como aliviar uma crise de asma. Gostou? Acompanhe!

O que é asma? 

A asma é uma doença crônica causada por inflamação das vias aéreas ou brônquios. Ocorre especialmente quando entram em contato com um fator desencadeante: poeira, pólens, ácaros, entre outros que podem gerar crises agudas.

Os brônquios são estruturas responsáveis por fazer a conexão da traquéia com os pulmões, possibilitando a passagem do ar.

Quando essa estrutura está inflamada, pode causar o estreitamento das vias aéreas, o que dificulta a passagem de ar e, consequentemente, a respiração.

Isso pode tornar algumas atividades físicas desafiadoras ou até mesmo impossíveis.

Como a asma não tem cura, o ideal é prevenir os fatores de risco e controlar seus sintomas.

Quais são as causas da asma?

Existem diversos fatores que contribuem para o desencadeamento da asma, como:

  • Alergias a ácaro, poeira, pólen, pelos de pet;
  • Infecções virais (gripes e resfriados)
  • Sinusites
  • Mudanças bruscas de temperatura;
  • Exposição a fumaças, cheiros fortes e poluição;
  • Exposição ao ar frio;
  • Esforço físico (pode ser pior quando o ar está frio e seco);
  • Fatores emocionais;
  • Alguns tipos de medicamentos;
  • Tinturas, gases, químicos industriais.

Se expor constantemente aos fatores de risco pode causar surtos asmáticos mais intensos e com maior frequência.

Veja também: 6 sintomas da sinusite que você precisa conhecer

Quais são os sintomas?

Alguns pacientes têm crises raras, outros têm sintomas apenas em determinados momentos – como ao fazer exercícios físicos – e outros têm crises frequentes.

Os sinais e sintomas da asma incluem:

  • Falta de ar;
  • Chiado ou aperto no peito;
  • Tosse;
  • Respiração rápida e curta.

Geralmente, os sintomas da asma pioram à noite e nas primeiras horas da manhã.

Como aliviar uma crise de asma?

Uma crise de asma ocorre quando os seus sintomas pioram muito. Pode acontecer de repente ou aumentar gradativamente ao longo de alguns dias.

Como aliviar uma crise de asma:

  • Tente controlar a ansiedade e manter a calma;
  • Abra as janelas para ventilar a casa ou vá para um lugar aberto;
  • Incline o tronco para frente e apoie as mãos nos joelhos;
  • Inspire e expire devagar;
  • Se você usa medicação própria para crises de asma, tome o medicamento na proporção indicada pelo seu médico;
  • Não havendo melhora dos sintomas, busque atendimento médico.

Se for alguém próximo que tiver a crise de asma, instrua a pessoa a seguir os mesmos passos.

Como prevenir uma crise de asma?

Prevenção das crises de asma:

  • Evite ambientes fechados e pouco ensolarados;
  • Mantenha a casa limpa e arejada;
  • Troque as roupas de cama com frequência;
  • Evite exposição à fumaça do cigarro e poeira;
  • Evite o uso de tapetes e cortinas;
  • Use panos úmidos para higienizar a casa;
  • Use máscara quando fazer limpeza;
  • Vacine-se contra a influenza (gripe).  

Como diagnosticar?

O diagnóstico da asma é feito com base na avaliação clínica, na identificação dos sinais e sintomas e na presença de histórico pessoal ou familiar de doenças alérgicas.

O seu médico também poderá solicitar alguns exames para confirmar a suspeita, como a espirometria, que auxilia a avaliar o grau de comprometimento da função dos pulmões.

Além disso, exames complementares de imagem auxiliam a diagnosticar, identificar os fatores causais e a excluir outras doenças e eventuais complicações:

  • Raio-x de tórax;
  • Tomografia computadorizada de tórax.

Como se preparar para o exame de  tomografia computadorizada de tórax:

  • Não é necessário fazer jejum;
  • Deixe os acessórios (jóias) como brincos e pingentes em casa. 
  • Se você usa piercing, pode ser recomendado a retirada do mesmo;
  • Retirar o aparelho ortodôntico móvel antes do exame;
  • Não é necessário interromper a amamentação, mesmo se houver necessidade do uso de contraste.

O exame de raio-x de tórax não requer nenhum preparo prévio.

Gostou do nosso conteúdo? Estamos à disposição para orientação ou dúvidas quanto à realização dos exames de imagem

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